Felipe Tomazini On quarta-feira, 2 de junho de 2010
Considerações Gerais Sobre a Pesca Comercial na Bacia do Parana.

No que diz respeito à pesca comercial/artesanal nestes ambientes, acaba de ser lançado pela Editora da Universidade Estadual de Maringá um livro que mais pode ser considerado uma enciclopédia: “Ecologia e Manejo de Recursos Pesqueiros em Reservatórios do Brasil” de Ângelo Antonio Agostinho, Luiz Carlos Gomes e Fernando Mayer Pelicice. O termo enciclopédia não é exagerado, pois a obra congrega muitas informações sobre reservatórios que estavam fragmentadas ou em diferentes trabalhos científicos ou, a maior parte, em relatórios de uso restrito ou teses não publicadas. Inevitavelmente, eles constatam que não há informação para a maioria destes corpos d’água (às vezes não se sabe nem quando foram fechados) e por isto, os autores se concentram, a maior parte do tempo, em dados de 77 deles.

O assunto da pesca em reservatórios pode parecer irrelevante, mas não é. A atividade sustenta milhares de pessoas pelo Brasil, mesmo com a produtividade variando entre 150 kg/ha/ano nos açudes do NE até apenas 9 kg/ha/ano nos reservatórios da Bacia do Paraná. Neste último, não há muitas espécies lacustres (o local, era um rio certo?), produção primária é mais baixa e há muito mais predadores. Aliás, os reservatórios da Bacia do Paraná são os principais alvos-de-estudo dos autores, em especial Itaipu, cuja concessionária (Itaipu Binacional) mantêm convênio com a UEM e…

Pesca no Estado de São Paulo

A pesca continental realizada no Estado de São Paulo é uma atividade de grande importância, em razão de o pescado se constituir em fonte alimentar e envolver
uma população bem significativa na sua cadeia produtiva.
No Estado de São Paulo, a pesca continental caracteriza-se por não apresentar pontos fixos de desembarque, pois o pescador tem vida quase nômade, deslocando-se sempre à procura de locais mais produtivos. O comércio em pequena escala é realizado pelo próprio pescador, diretamente com o consumidor final, mas a maior parte da produção é vendida para intermediários, que abastecem peixarias e entrepostos de venda, para finalmente chegar ao consumidor, o que encarece sobremaneira o pescado comercializado.

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